Novas categorias da vela nas Olímpiadas: kitesurf e windsurf
Foto: Wander Roberto
Brasil tem grandes chances de levar medalhas nessas novas categorias
Nas Olimpíadas de Paris, em 2024, além do Breaking e do Caiaque Cross, também haverá duas novas categorias na vela: o Windsurf, com a classe IQFoil, e o Kitesurf, com a Formula Kite. A mudança evidencia a tentativa do Comitê Olímpico Internacional (COI) de atrair um público mais jovem aos Jogos, assim como a manutenção de esportes como surfe, skate e escalada nas Olimpíada de Paris e Los Angeles.
O Windsurf traz características da vela e do surfe. Nesse esporte aquático, é necessário utilizar uma prancha e com uma vela entre 2 e 5 metros de altura. A força do vento é fundamental para realizar as manobras. Já a modalidade de Kitesurf, utiliza uma pipa (conhecida como kite) e uma prancha com ou sem alças (para os pés) e as manobras acontecem a partir dessa dinâmica.
O Brasil já possui oito medalhas de ouro, três de prata e oito de bronze na história desta modalidade. A vela é o esporte em que os brasileiros são os maiores vencedores. Tanto na iQFoil como na Fórmula Kite o Brasil tem atletas bem colocados no ranking da World Sailing, federação internacional da vela, que devem ir para as Olimpíadas em Paris no ano que vem. A primeira tem Mateus Isaac na terceira posição entre os homens e Giovanna Prada – prata nos Jogos Pan-Americanos Júnior de Cali (Colômbia), no ano passado – em quarto no feminino. Na kite, o melhor brasileiro é Bruno Lobo, ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima (Peru), em 2019, que aparece em 21º lugar.
Além de iQFoil e da Fórmula Kite, a vela na Olimpíada de 2024 terá as já tradicionais classes Laser (masculino), Laser Radial (feminino), 49er (masculino), 49erFX (feminino) e Nacra 17 (misto). A 470 também está mantida, mas passa a ser disputada em dupla mista, ao invés de dividida por gênero.