Phelipe Rodrigues é o maior medalhista paraolímpico brasileiro em Paris
Ele é especialista nas provas de velocidade (50m e 100m) do nado livre e soma cinco pratas e três bronzes no currículo
O nadador pernambucano, Phelipe Rodrigues, da classe S10 (limitações físico-motoras) é o único com oito pódios paraolímpicos na carreira entre os 254 atletas que estarão nos Jogos Paraolímpicos em Paris.
Nascido em Recife, no dia 10 de agosto de 1990, ele conquistou ao menos uma medalha em cada uma das quatro edições dos Jogos que disputou – de Pequim 2008 a Tóquio 2020. Especialista nas provas de velocidade (50m e 100m) do nado livre, ele soma cinco pratas e três bronzes no currículo.
As duas primeiras medalhas do nadador em Jogos Paraolímpicos foram de prata, em Pequim 2008. A terceira e a quarta, também de prata, vieram em Londres 2012. Mas foi no Rio 2016 que Phelipe mais vezes subiu ao pódio na competição: conquistou uma prata e dois bronzes.
Em Tóquio 2020, o pernambucano levou mais um bronze ao cravar a marca de 23s50, ficando a 0s29 atrás do medalhista de ouro Rowan Crothers (23s21), da Austrália. O ucraniano Maksym Krypak, com 23s33, levou a prata naquela prova.
“Ser o atleta do Brasil com mais medalhas nessa edição me faz acreditar que todo o esforço nos últimos anos valeu a pena e que olhando para trás e vendo a minha trajetória eu fico extremamente feliz de poder estar contribuindo com o nosso país da melhor forma”, afirmou Phelipe, que nasceu com o pé direito torto e, depois de algumas cirurgias para correção, como forma de reabilitação, passou a ter aulas de natação.
Em 2023, o nadador pernambucano finalizou os Jogos Parapan-Americanos com a conquista de cinco medalhas, sendo quatro outros e um bronze. Com os pódios em Santiago, o atleta da classe S10 deixou um importante legado para as gerações seguintes: a expressiva marca de 50 medalhas conquistadas em competições internacionais, como Mundiais, Jogos Paralímpicos e Parapans.
“Fazer parte do Movimento Paraolímpico e ver também o desenvolvimento de todos os atletas da delegação do Brasil evoluindo durante todos esses anos me deixa confiante que o nosso país está crescendo e vai melhorar cada vez mais”, completou.
O velocista fluminense Felipe Gomes, da classe T11 (deficiência visual), é o segundo atleta brasileiro convocado para Paris com mais medalhas em Jogos. Foram seis até agora, sendo dois ouros, três pratas e um bronze.
Já com cinco pódios paralímpicos na carreira, estão empatados os nadadores Tallison Glock (S6, limitações físico-motoras) e a pernambucana Carol Santiago (S12, deficiência visual), além do velocista paraibano Petrúcio Ferreira (T47, amputados de braço).
Confira todas as medalhas do nadador Phelipe Rodrigues em Jogos Paralímpicos:
Tóquio 2020
50m livre – bronze
Rio 2016
50m livre – prata
Revezamento 4x100m livre 34pts – prata
100m livre – bronze
Revezamento 4x100m medley 34pts – bronze
Londres 2012
100m livre – prata
Pequim 2008
50m livre – prata
100m livre – prata
*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro
Foto: Ale Cabral/CPB / Olimpíada Todo Dia