Breaking news

 

Foto: Christophe Ena/AP

As mascotes mais memoráveis da história das Olimpíadas

Conhecidas por marcarem gerações, as mascotes carregam muita história e são reconhecidas por serem uma das partes mais animadas dos eventos esportivos

 

Uma das partes mais fascinantes das Olimpíadas é a seleção da mascote que representará os jogos no país-sede. Esses personagens não apenas simbolizam os eventos esportivos, mas também deixam uma marca duradoura na história e nas memórias de diferentes gerações. E, ao se despedirem, deixam um sentimento nostálgico no encerramento de cada edição dos jogos.

Recentemente, foram apresentadas ao público as mascotes que representarão os Jogos Olímpicos de Paris 2024. As Phryges carregam o formato de um barrete frígio, um tipo de touca que é símbolo da República Francesa e representa a liberdade. Por isso, ela já está sendo reconhecida por mostrar ao mundo que o esporte pode mudar tudo.

Enquanto aguardamos sua apresentação oficial nas aberturas dos jogos, vamos relembrar algumas mascotes antigas que marcaram a história das Olímpiadas.

Grenoble 1968 – Shuss

Ele foi a primeira mascote das Olimpíadas, embora não tenha sido oficializado como tal. Em vez de mascote, as pessoas costumavam se referir a ele mais como um “personagem”.

Chamado de Shuss, o nome foi escolhido pela agência responsável pela publicidade dos Jogos, designada pelo Comitê Organizador. Ele representava um pequeno homem esquiando.

Shuss foi criado com muita pressa, desenvolvido em apenas uma noite por Aline Lafargue.

Munique 1972 – Waldi

Após 1968, a primeira mascote oficial foi Waldi. Ela representa um cão da raça Dachshund, muito popular na região da Baviera, na Alemanha. Sua cabeça e rabo são azul-claros, e seu corpo exibe listras com as três cores olímpicas: azul, verde e amarelo.

O “Salsichinha” foi criado por Elena Winschermann, inspirado no Dachshund de pelo longo chamado Cherie von Birkenhof, que foi um presente dado pelo Presidente do Comitê Organizador dos Jogos de Munique ao presidente da Associação Internacional de Imprensa Esportiva (AIPS).

Atlanta 1996 – Izzy

A mascote Izzy foi criada seis anos antes dos Jogos Olímpicos de 1996, por John Ryan, sendo apresentada logo após o encerramento das Olimpíadas de 1992. Originalmente chamada de “Whatizit” (“What’s it?”, o que é isso? em português).

Izzy é uma figura autêntica e moderna, considerada incomum por não ser nem um animal, nem humano, nem objeto. Ela é azul, usa tênis de treinamento e tem os cinco anéis olímpicos pelo seu corpo.

A mascote foi tão querida pelas crianças que ganhou até um desenho animado educacional exibido em 1995 no canal Cartoon Network.

Rio 2016 – Vinícius e Tom

Nossos queridos brasileirinhos Vinicius e Tom representaram o nosso país em 2016 e foram criados pela renomada empresa de animação Birdo Produções.

Vinícius é a personificação da vida selvagem brasileira, com um corpo que mistura características de macaco e felino, e sua coloração é amarela, laranja e azul. Seu nome é uma homenagem a Vinicius de Moraes, uma figura icônica da música e autor brasileiro.

Para a escolha deles, foi realizado uma votação, onde foram aceitas propostas de projetos de ilustração para as mascotes. As melhores concepções foram selecionados por um painel de juízes, composto por profissionais de mídia e representantes de diversas organizações olímpicas e foram colocados para votação do público.

Tóquio 2020 – Miraitowa

A mascote Miraitowa foi escolhida para representar as Olimpíadas de Tóquio em 2020. Seu nome carrega um significado profundo, pois ‘Mirai’ significa futuro e ‘Towa’, eternidade. Esses nomes foram escolhidos para promover um futuro repleto de esperança eterna nos corações das pessoas ao redor do mundo.

Seu criador foi Ryo Taniguichi, vencedor do processo de seleção com 109.041 votos. A competição ocorreu com bastante antecedência, cerca de três anos e meio antes dos Jogos Olímpicos

 

 

1

veja também