Giullia Penalber se despede de Paris com a melhor posição do Brasil em luta livre

Ela finalizou a competição na quarta posição

Giullia Penalber foi derrotada pela chinesa Kexin Hong e ficou na quarta posição na luta livre em Paris. Competindo na categoria até 57 kg, a brasileira perdeu ainda no primeiro round, pelo placar de 10 a 0.

Logo no começo, a chinesa prendeu as pernas de Giullia e marcou os primeiros pontos, com 4 a 0 de vantagem. Depois, Kexin Hong seguiu controlando a luta e conseguiu abrir 10 a 0 no placar, vencendo e ficando com a medalha de bronze.

Apesar de não ter conquistado a medalha, a campanha de Giullia Penalber foi a melhor posição do Brasil em luta livre em Jogos.

 

Créditos na imagem: Alexandre Loureiro/COB

Alison dos Santos ganha bronze nos 400 metros livres com barreira de Paris

Essa foi a segunda final de Piu nos 400 m com barreiras em Jogos e a segunda medalha de bronze

Alison dos Santos, conhecido como “Piu”, conquistou a medalha de bronze na disputa dos 400 metros livres com barreira, com o tempo de 47s26, no Stade de France, em Paris. Essa é a segunda medalha do brasileiro, que já havia ganhado o bronze em Tóquio 2020.

Os outros dois lugares do pódio ficaram com Rai Benjamin, dos Estados Unidos, que ficou com o ouro, com o tempo de 46s46; e a prata ficou com o campeão olímpico de Tóquio, o norueguês Karsten Warholm, com 47s06.

 

Créditos na imagem: REUTERS/Kai Pfaffenbach

Primeira brasileira a disputar uma final olímpica individual geral da ginástica rítmica, faz história e termina em 10º lugar

Bárbara Domingos elevou o Brasil a outro patamar na ginástica rítmica

Babi Domingos, de 24 anos, que foi Ouro na Ginástica Rítmica com bola e fita no Pan-Americano de Santiago no ano passado, com boas performances em Paris, se tornou a 1ª brasileira a chegar a uma final geral na modalidade.

A ginasta foi a primeira a se apresentar pela final do individual geral, começando com o arco. Mas estava emocionalmente afetada após a eliminação das colegas do conjunto, devido à lesão de Victória Borges. Ela deixou o aparelho cair algumas vezes, iniciando com uma nota baixa, mas ergueu a cabeça nas rotações seguintes. Nas s séries seguintes, Bárbara se recuperou na bola e nas maças, mas tirou outra nota baixa na fita.

Com isso, terminou em último no quadro geral, somando uma média de 123.100. A três primeiras colocadas foram: Darja Varfolomeev, da Alemanha; Boryana Kaleyn, da Bulgária; e Sofia Raffaeli, da Itália.

 

Conjunto

Já no conjunto, o Brasil, que chegou a Paris como um dos favoritos ao pódio devido ao Ouro no Pan-Americano de Santiago 2023 e no Mundial de 2024, ficou fora da final. A equipe confirmou o favoritismo após a primeira rotação no arco pelas classificatórias desta sexta-feira, e a vaga na final parecia encaminhada. Mas como Victória Borges sofreu uma contratura muscular na panturrilha esquerda durante o aquecimento para a segunda rotação, entrou mancando na segunda série, com as fitas e as bolas, e não tiveram o desempenho que almejavam.

No final, o conjunto brasileiro terminou em nono no quadro geral, somando 60.900. As classificadas foram, respectivamente: Bulgária, Itália, Ucrânia, França, China, Israel, Uzbequistão e Azerbaijão.

 

Créditos na imagem:  Loic Venance / AFP

Edival Pontes conquista medalha de bronze no taekwondo em Paris

Após campanha desafiadora, o brasileiro conquista o terceiro lugar na competição ao vencer o espanhol Javier Pérez Polo na disputa pelo bronze na categoria até 68 kg

Edival Pontes, conhecido como Netinho, garantiu a medalha de bronze na categoria até 68 kg do taekwondo nas Olimpíadas de Paris 2024, nesta quinta-feira (8). O atleta brasileiro de 26 anos derrotou o espanhol Javier Pérez Polo na disputa pelo terceiro lugar, realizada no Grand Palais, após uma performance sólida nas etapas finais da competição.

A campanha de Netinho em Paris teve um momento crucial na repescagem, em que ele enfrentou Hakan Reçber, seu rival que o derrotou em Tóquio 2020. Determinado a reverter o resultado anterior, Edival venceu o turco por 2 rounds a 1, garantindo a chance de disputar o bronze.

 

Edival Pontes

A trajetória de Edival em Paris começou com uma derrota nas oitavas de final para o jordaniano Zaid Kareem. No entanto, a classificação de Kareem para a final permitiu que o brasileiro seguisse na competição através da repescagem. Na disputa pela medalha, Netinho enfrentou dois duelos acirrados, vencendo tanto Reçber quanto Pérez Polo pelo mesmo placar de 2 rounds a 1.

Com o bronze conquistado, Edival Pontes se torna o terceiro atleta brasileiro a subir ao pódio no taekwondo em Jogos Olímpicos, seguindo os passos de Natália Falavigna, que levou o bronze em Pequim 2008, e Maicon Siqueira, que fez o mesmo no Rio 2016.

Ainda nesta quinta-feira, Maria Clara Pacheco, que competia na categoria até 57 kg, foi eliminada nas quartas de final ao perder por 2 rounds a 1 para a chinesa Luo Zongshi, número 1 do mundo. A paulista de 21 anos não teve a oportunidade de disputar a repescagem, já que Luo foi derrotada na semifinal.

 

A luta pelo bronze

Na luta decisiva contra Pérez Polo, Netinho começou o combate em desvantagem, com o espanhol pontuando primeiro. No entanto, o brasileiro encontrou brechas na defesa do adversário e conseguiu um chute na cabeça, que foi confirmado pela revisão de vídeo, levando o primeiro round. No segundo round, Pérez Polo novamente saiu na frente, mas Netinho reagiu com um chute certeiro e punições aplicadas ao espanhol, forçando o terceiro e último round. Com dois chutes no tronco, Edival assegurou a vitória e a medalha de bronze.

A vitória de Netinho na repescagem contra Reçber também foi marcada por estratégia e resistência. Após uma revisão de vídeo, Edival soube aproveitar as oportunidades, pontuando com chutes precisos e se defendendo dos ataques do adversário, encerrando o combate com uma vitória convincente. Essa luta simbolizou o esforço do atleta para superar os desafios e garantir um lugar no pódio.

 

Créditos na imagem: Abelardo Mendes Jr./Esp. CB/ D.A Press

Isaquias Queiroz e Jacky Godmann perdem chance de medalha na canoagem c2 500 m

Dupla brasileira termina em oitavo lugar após perder posição na reta final; chineses Bowen Ji e Hao Liu levam o ouro

 

Os brasileiros Isaquias Queiroz e Jacky Godmann ficaram fora do pódio na prova de C2 500 m da canoagem em Paris 2024. A dupla se manteve na quinta posição no começo da disputa, mas perdeu o ritmo na reta final, terminando com o tempo de 1h42min58s e ficando em oitavo lugar na final da categoria, o que os deixou fora da disputa pelas medalhas.

A vitória foi para os chineses Bowen Ji e Hao Liu, que dominaram a prova e conquistaram o ouro. Os italianos Carlo Tacchini e Gabriele Casadei garantiram a prata, enquanto os espanhóis Diego Domínguez e Joan Antoni Moreno faturaram o bronze.

Apesar da perda, Isaquias Queiroz, que já é medalhista olímpico e conquistou o ouro em Tóquio 2020, ainda tem a chance de conquistar uma medalha na prova de C1 1000 m, em que buscará mais uma conquista para o Brasil.

 

Créditos na imagem: Miriam Jeske/COB

Isaquias conquista prata nos Jogos de Paris

O canoísta agora é o segundo maior medalhista do Brasil

 

Nos Jogos de Paris, Isaquias Queiroz conquistou a prata na final do C1 1000m em Paris 2024. O canoísta se igualou aos velejadores Torben Grael e Robert Scheidt, ambos com cinco medalhas olímpicas, e agora fica atrás apenas de Rebeca Andrade, disparada na liderança, com seis.

O baiano de 30 anos começou a prova em quinto lugar e dava pistas de que não ia conseguir ficar com a medalha. Porém, extraordinariamente, nos 250 últimos metros ele cresceu na prova, fez uma arrancada e chegou na segunda posição.

 

Créditos na imagem: REUTERS/Molly Darlington

Ana Marcela Cunha fica fora do pódio na maratona aquática de Paris 2024

Multimedalhista brasileira termina em quarto lugar na competição, vencida pela holandesa Sharon van Rouwendaa

 

Ana Marcela brilhou em Tóquio 2020 ao conquistar a medalha de ouro, porém não conseguiu repetir o mesmo resultado em Paris, terminando a prova em quarto lugar, com um tempo de 2h04min15s.

A baiana começou a prova entre as primeiras colocadas, mostrando força e determinação. No entanto, ao longo do percurso, acabou perdendo fôlego e, apesar de seu esforço, não conseguiu retomar a liderança.

A expectativa era alta para Ana Marcela, que buscava o bicampeonato olímpico. No entanto, a holandesa Sharon van Rouwendaa, campeã no Rio 2016, levou a melhor e garantiu o ouro. Já a prata ficou com a australiana Moesha Johnson, que fez uma excelente prova e garantiu a segunda posição no final da competição. O bronze foi para a italiana Ginevra Taddeucci, que fechou o pódio.

 

Créditos na imagem: Leandro Couri/EM/D.A Press

Brasil é eliminado nas semifinais do revezamento 4×100 metros masculino

Equipe não avança para final e termina em 14º no ranking geral

 

A equipe brasileira de atletismo, formada por Felipe Bardi, Gabriel dos Santos, Erick Cardoso e Renan Corrêa, foi eliminada nas semifinais do revezamento 4×100 metros masculino nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. A equipe já enfrentava um desfalque significativo, pois Paulo André foi deixado de fora por decisão da comissão técnica.

O quarteto brasileiro terminou a segunda série com um tempo de 38s73, o que não foi suficiente para garantir uma vaga na final. A equipe ficou em 14º lugar no ranking geral, à frente apenas da Libéria.

A prova, marcada por grande competitividade, destacou as equipes da China, França e Canadá, que se classificaram para a final.

 

Créditos na imagem: Esporte News Mundo

Augusto Akio conquista bronze no skate park nas Olimpíadas de Paris

Brasileiro conquista medalha com volta decisiva na final e Pedro Barros termina em quarto lugar

 

Augusto Akio, conhecido como Japinha, garantiu a medalha de bronze na final do skate park masculino nas Olimpíadas de Paris 2024, nesta quarta-feira (7). Com uma volta decisiva na última tentativa, o brasileiro alcançou 91,85 pontos, assegurando sua posição no pódio. Pedro Barros, medalhista de prata em Tóquio 2020, ficou muito próximo da medalha, terminando em quarto lugar com 91,65 pontos, enquanto Luigi Cini ficou na sétima posição com 76,89 pontos.

Final acirrada

A final, disputada na Arena La Concorde, reuniu oito skatistas que se destacaram nas eliminatórias. Cada atleta teve três voltas, sendo considerada apenas a melhor nota. Augusto Akio começou a final errando na primeira tentativa, somando apenas 2,66 pontos, e teve uma segunda volta melhor, mas ainda fora da zona de medalhas, com 81,34 pontos. Foi na última descida que o brasileiro brilhou, corrigindo os erros anteriores e conquistando 91,85 pontos, garantindo o bronze.

Brasileiros na prova

Além de Akio, o Brasil teve Pedro Barros e Luigi Cini na final. Barros, que entrou na prova com esperanças de repetir o pódio de Tóquio, fez uma primeira volta sólida, mas não conseguiu superar os 91,65 pontos de sua última tentativa, o que o deixou em quarto lugar, apenas 0,20 pontos atrás de Akio. Luigi Cini, por sua vez, não conseguiu completar sua última manobra, o que comprometeu sua pontuação final, ficando com 76,89 pontos e a sétima posição.

A presença de três brasileiros na final do skate park em Paris reafirma a força do Brasil na modalidade, que fez sua estreia olímpica em Tóquio 2020. Com o bronze de Augusto Akio, o skate park masculino do Brasil continua a figurar entre os melhores do mundo. O desempenho sólido de Pedro Barros e a participação de Luigi Cini também demonstram a qualidade dos atletas brasileiros em um esporte que vem ganhando cada vez mais popularidade e reconhecimento.

O australiano Keegan Palmer, campeão em Tóquio, repetiu a façanha em Paris, conquistando o bicampeonato olímpico com 93,11 pontos, obtidos em sua primeira volta. O americano Tom Schaar ficou com a prata, somando 92,23 pontos na segunda tentativa. Com a vitória de Palmer, o domínio australiano se manteve, apesar da forte concorrência dos brasileiros e dos americanos.

Créditos na imagem: Franck Fife/Pool/AFP

Caio Bonfim e Viviane Lyra encerram ciclo em Paris com 7º lugar na marcha atlética de revezamento

Prova foi acirrada e dupla conseguiu completar percurso em 2h54min08s

 

A prova de marcha atlética, realizada nas ruas de Paris, aos pés da Torre Eiffel, marcou a despedida de Caio Bonfim e Viviane Lyra das competições. O pódio foi dominado pelos espanhóis Álvaro Martín e María Pérez, que conquistaram o primeiro lugar. A prata foi para os equatorianos Brian Daniel Pintado e Glenda Morejón, enquanto o bronze ficou com Rhydian Cowley e Jemima Montag, da Austrália.
A prova teve um percurso de 42,195 km e foi dividida em quatro etapas, alternando entre homens e mulheres. Durante a competição, Viviane Lyra recebeu um cartão vermelho, o que limitou as estratégias da dupla. Na última etapa, Caio Bonfim terminou em quinto lugar, e Viviane cruzou a linha de chegada em sétimo lugar.

 

Créditos na imagem: Wagner Carmo/CBAt

× Fale com a Brasilprev