Revezamento misto do triatlo do Brasil fica em 8º em Paris

O time brasileiro de triatletas teve Miguel Hidalgo, Djenyfer Arnold, Manoel Messias e Vittoria Lopes

 

O Brasil terminou em oitavo na disputa do revezamento misto do triatlo dos Jogos Olímpicos, em Paris, com time que contou com Miguel Hidalgo, Djenyfer Arnold, Manoel Messias e Vittoria Lopes. Na competição, eles percorreram 300 metros de natação, pedalaram 7 km e correram 1,8 km cada, e finalizaram com uma boa colocação, com um tempo total de 1h27min23s.

O ouro foi da Alemanha, com os atletas Tim Hellwig, Lisa Tertsch, Lasse Lührs e Laura Lindemann, que marcaram o tempo total de 1h25m39s. A prata ficou com os norte-americanos Seth Rider, Taylor Spivey, Morgan Pearson e Taylor Knibb. O time da Grã-Bretanha, com Alex Yee, Georgia Taylor-Brown, Sam Dickinson e Beth Potter, terminou com o bronze. Já os franceses Pierre Le Corre, Emma Lombardi, Léo Bergère e Cassandre Beaugrand finalizaram em quarto, após uma prova de recuperação, depois de uma queda no ciclismo de Pierre Le Corre.

 

O desempenho dos brasileiros

Apesar de ter saído como líder na natação, Hidalgo não conseguiu se manter na ponta e fez a passagem em 11º para Djenyfer Arnold, a 20 segundos da liderança, com 20m23s. Ela conquistou, na sequência, uma posição na natação e mais uma no ciclismo.

Na corrida, Djenyfer Arnold ganhou duas posições e fez a transição para Manoel Messias com o Brasil na 7º colocação, a 20 segundos da liderança, finalizando o percurso todo em 22m44s.

Já Manoel Messias perdeu duas posições na natação, e o Brasil ficou a 31 segundos da liderança. Porém, no ciclismo ele recuperou uma posição, mas saiu para correr a 34 segundos da primeira colocação. Messias fez a transição para Vittoria Lopes na nona colocação, a 43 segundos da ponta, fechando o percurso com 20m42s.

Com bom desempenho na natação, Vittoria Lopes ultrapassou quatro triatletas e saiu da água na quinta colocação, a 49 segundos da ponta. No ciclismo, a brasileira caiu para nono e foi a oitava a cruzar a linha de chegada, a 1m44s da alemã Laura Lindemann. Ela fechou a disputa com 23m34s.

 

Confira os tempos individuais da equipe do Brasil:

Miguel Hydalgo – 20m23s

Djenyfer Arnold – 22m44s

Manoel Messias – 20m42s

Vittoria Lopes – 23m34s

 

Créditos na imagem: Gaspar Nóbrega / COB

Bia Ferreira garante bronze e se torna primeira atleta brasileira de boxe com duas medalhas olímpicas

A edição dos Jogos em Paris marcou a despedida da atleta, que agora irá focar no boxe profissional

 

A boxeadora Bia Ferreira encerrou sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris com uma medalha de bronze, após terminar sua disputa na semifinal em terceiro lugar. A luta foi uma revanche contra a irlandesa Kellie Harrington, que havia sido derrotada por Bia na final dos Jogos de Tóquio 2020. Com essa conquista, o Brasil encerra sua participação na edição de Paris dos Jogos Olímpicos.

A disputa contra Harrington foi acirrada desde o início. No primeiro tempo, Bia Ferreira apresentou um bom desempenho, mas, ao longo da luta, acabou saindo em desvantagem, com quatro dos cinco juízes marcando pontos a favor da adversária. No último round, a irlandesa foi declarada vencedora após resultado por pontos, 4-1.

Com essa medalha, Bia Ferreira se torna a primeira atleta brasileira a conquistar duas medalhas olímpicas no boxe, consolidando seu legado. Essa conquista encerra sua carreira no boxe olímpico, e agora a atleta pretende focar no boxe profissional.

 

Créditos na imagem: Alexandre Loureiro / COB

Equipe brasileira de judô conquista medalha de bronze em Jogos de Paris, na disputa por equipes mistas

O lugar no pódio foi conquistado após luta de desempate entre Rafaela Silva e Veronica Toniolo

 

Na emocionante disputa por equipes mistas dos Jogos de Paris, a equipe brasileira de judô garantiu a medalha de bronze ao vencer a Itália por 4 a 3 no desempate. Essa conquista marca o primeiro pódio do Brasil em competições mistas e é uma das melhores campanhas do país no tradicional evento.

O confronto começou com a equipe brasileira mostrando grande vantagem, estabelecendo uma liderança de 3 a 1 sobre os italianos. No entanto, a Itália reagiu e conseguiu empatar a disputa, forçando um desempate.

A luta final foi entre Rafaela Silva e Veronica Toniolo. Com muito foco e força, a brasileira conseguiu mostrar toda sua habilidade no tatame e garantiu a vitória para a equipe brasileira, assegurando a medalha de bronze e confirmando a grande performance da equipe nacional.

 

Créditos na imagem: JACK GUEZ / AFP

Beatriz Souza conquista ouro no judô em Paris 2024

Brasileira vence israelense Raz Hershko e assegura a primeira medalha dourada do Brasil nos Jogos Olímpicos em 2024

A judoca Beatriz Souza alcançou, nesta sexta-feira (02), um feito histórico ao conquistar a medalha de ouro na categoria dos pesos pesados nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. A vitória veio na final contra a israelense Raz Hershko, número 2 do ranking mundial, por waza-ari. Este é o primeiro ouro do Brasil na edição atual dos Jogos, elevando o total da delegação brasileira para sete medalhas: um ouro, três pratas e três bronzes.

Caminho até o pódio

Beatriz Souza enfrentou um percurso desafiador rumo ao ouro. Na semifinal, a brasileira teve pela frente a líder do ranking mundial, a francesa Romane Dicko. O combate começou com tensão, com Beatriz sendo advertida com um shidô nos primeiros 15 segundos por “judô negativo”. No entanto a punição pareceu servir como um alerta, pois, a partir daí, Souza adotou uma postura mais agressiva. Após dois minutos, a francesa foi punida por falta de combatividade, igualando as advertências. Beatriz garantiu a vitória no golden score, ao derrubar Dicko e imobilizá-la, assegurando a vaga.

Na final, Beatriz Souza mostrou domínio sobre Raz Hershko. A brasileira entrou confiante no tatame contra a israelense, com retrospecto favorável de quatro vitórias em quatro confrontos anteriores. Desde o início do combate, Souza controlou as ações, segurando a manga direita da adversária e apostando em uma pegada alta nas costas. Com apenas 44 segundos de luta, Beatriz aplicou um o-soto-guruma, derrubando Hershko de lado e conquistando o waza-ari que lhe garantiu o título olímpico. Nos minutos seguintes, a brasileira se defendeu bem e, apesar de ter recebido duas punições, manteve a vantagem até o fim.

Judô brasileiro

Com a conquista de Beatriz Souza, o judô brasileiro reafirma sua tradição de sucesso nos Jogos Olímpicos. Esta foi a terceira medalha do Brasil na modalidade em Paris, se juntando à prata de Willian Lima e ao bronze de Larissa Pimenta. Ao todo, o judô brasileiro acumula agora 27 medalhas olímpicas, reforçando sua posição como uma das modalidades mais vitoriosas do esporte nacional.

A vitória de Beatriz Souza contribui significativamente para o quadro de medalhas do Brasil nos Jogos de Paris 2024. Até o momento, a delegação brasileira acumula um ouro, três pratas e três bronzes. Após a conquista do ouro, Beatriz Souza se consolida como uma das principais figuras do judô mundial. Com apenas 24 anos, a judoca tem um longo caminho pela frente e grandes expectativas para as próximas competições. Seu desempenho em Paris é um indicativo do potencial que ainda pode ser explorado nos próximos anos, com os Jogos de Los Angeles 2028 já no horizonte.

 

Créditos na imagem: Alexandre Loureiro, COB

Rebeca Andrade conquista a prata no individual geral da ginástica olímpica

Batalha foi acirrada, e ginasta quase ultrapassa a melhor do mundo, Simone Biles 

Em uma prova de tirar o fôlego, Rebeca Andrade ficou em segundo lugar no individual geral da ginástica. A disputa foi intensa, e a ginasta quase superou Simone Biles, considerada por muitos como imbatível. Rebeca chegou a liderar após a segunda rotação, mas Biles garantiu a vitória com uma pontuação de 15,066 na prova de solo. 

Nas barras assimétricas, a atleta brasileira conseguiu uma nota alta: 14,666 pontos, deixando todos os espectadores em suspense. Na série, Rebeca garantiu 15,100 no salto, 14,133 na trave e 14,033 no solo, destacando-se na final individual feminina por aparelhos.  

O pódio foi composto por Simone Biles (EUA) em primeiro lugar, Rebeca Andrade (Brasil) em segundo, e Sunisa Lee (EUA) em terceiro. Com essa conquista, Rebeca já acumula duas pratas na mesma prova, sendo a primeira vez em Tóquio 2020. 

Rebeca demonstrou habilidades excepcionais e uma performance impecável, solidificando sua posição entre as melhores ginastas do cenário mundial. Com esse feito, ela se torna uma das mulheres mais medalhadas do Brasil, fazendo história mais uma vez e mostrando que é uma atleta completa. Atualmente, possui 4 medalhas olímpicas, e ainda tem chances de aumentar essa contagem nas finais do salto e da trave, em que competirá ao lado de Júlia Soares, além da final do solo. 

 

Veja a programação completa: 

SALTO FEMININO – FINAL
Data: 3 de agosto
Horário: 11h20 (de Brasília)
 

TRAVE DE EQUILÍBRIO FEMININA – FINAL
Data: 5 de agosto
Horário: 7h38 (de Brasília)
 

SOLO FEMININO – FINAL
Data: 5 de agosto
Horário: 9h23 (de Brasília)

 

 

Créditos na foto: Leandro Couri/EM/D.A Press

Miguel Hidalgo conquista top 10 histórico para o Brasil no triatlo olímpico

O brasileiro se recuperou durante a prova, chegando a disputar as primeiras posições, mas perdeu o ritmo e ainda assim alcançou a melhor colocação do Brasil

Miguel Hidalgo garantiu nesta quarta-feira (30) a primeira presença do Brasil entre os dez melhores do triatlo olímpico. O brasileiro, que participa pela primeira vez dos Jogos Olímpicos, teve uma atuação de destaque na etapa realizada em Paris, chegando a brigar pelas primeiras posições após uma recuperação impressionante na bicicleta. No entanto, terminou na décima colocação, frustrado por ter ficado fora do pódio. 

Briga pelo pódio 

O brasileiro recuperou posições no ciclismo após um desempenho abaixo do esperado na natação, e chegou a disputar entre os primeiros colocados. Ele esteve em quinto lugar no final da corrida, a apenas três segundos do pódio, mas perdeu ritmo nos últimos metros e terminou em décimo. 

O britânico Alex Yee confirmou o favoritismo e conquistou o ouro com um sprint decisivo nos metros finais da corrida. Alex, que já havia sido prata em Tóquio, precisou acelerar para ultrapassar o neozelandês Hayden Wilde, que ficou com a medalha de prata. O pódio foi completado pelo francês Léo Bergère. O também brasileiro Manoel Messias terminou na 45ª posição. 

Triatlo olímpico 

O triatlo é uma modalidade que exige resistência e controle emocional dos atletas, que precisam nadar, pedalar e correr em sequência, sem interrupção. No formato olímpico, as distâncias são de 1,5 km de natação, 40 km de ciclismo e 10 km de corrida. Desde os Jogos de Tóquio 2020, o triatlo também inclui uma prova de revezamento misto, em que equipes compostas por dois homens e duas mulheres competem em um circuito de curta distância. 

A prova masculina de triatlo, inicialmente prevista para terça-feira (29), foi adiada devido a preocupações com a qualidade da água no Rio Sena, que apresentava altos níveis de poluição. Após novos testes na madrugada de quarta-feira, as autoridades confirmaram que as condições eram seguras para a prova ocorrer. Com a melhoria dos índices de qualidade da água, a prova pôde ser realizada conforme o cronograma revisado. 

A poluição do Rio Sena foi um tema recorrente antes da prova, gerando incertezas sobre a realização do evento. No entanto, a organização dos Jogos, em parceria com as autoridades francesas e a World Triathlon, garantiu a segurança dos atletas após os testes confirmarem a diminuição do número de bactérias na água. 

 

Créditos na foto: Miriam Jeske/COB

Gustavo Bala Loka se destaca no BMX e alcança marca histórica

O atleta terminou a competição na 6ª colocação, batendo o recorde nacional 

O atleta brasileiro Gustavo Bala Loka alcançou uma marca histórica no BMX durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, ao garantir a melhor colocação já obtida pelo Brasil no ciclismo. Nesta quarta-feira (31), Bala Loka terminou a competição em 6º lugar, superando o antigo recorde nacional estabelecido por Flavia Oliveira, que havia conquistado o 7º lugar em ciclismo de estrada nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. 

Apesar de não ter subido ao pódio, o desempenho de Bala Loka representou um avanço significativo para o ciclismo brasileiro. O ouro na competição foi conquistado pelo argentino José Torres Gil, que obteve uma pontuação de 94,82 na primeira volta, marcando a primeira medalha sul-americana na categoria BMX. A prata ficou com o britânico Kieran Darren David Reily, que alcançou 93,91 na última volta, enquanto o francês Anthony Jeanjean garantiu o bronze com uma pontuação de 93,76. 

A competição foi marcada por muita tensão e acidentes: o francês Anthony Jeanjean caiu nas primeiras voltas, assim como o australiano Logan Martin, que estava em boa posição até então. 

 

BMX em Paris 

A pista de Paris, embora longa, apresentava obstáculos que não permitiam grandes saltos, o que foi um desafio adicional para os atletas. A disposição do percurso não favorecia os ciclistas que utilizam a perna esquerda para impulsionar a bicicleta para a direita, o que afetou o desempenho deles em algumas manobras. 

Essa foi a primeira vez que um brasileiro chegou à final do ciclismo BMX freestyle nos Jogos Olímpicos. Bala Loka havia conquistado o bronze no Pan-Americano de Santiago, em 2023, e é conhecido por sua resiliência e determinação. Agora o ciclista já está mirando os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028, onde pretende conquistar uma medalha e superar sua própria marca histórica.

 

Créditos na foto: Emmanuel DUNAND / AFP

Caio Bonfim conquista a prata na marcha atlética em Paris

Atleta brasileiro faz história ao subir no pódio em sua quarta participação olímpica 

O atleta Caio Bonfim escreveu seu nome na história do esporte brasileiro ao conquistar a medalha de prata na marcha atlética de 20 km nos Jogos Olímpicos de Paris. Esta é a primeira vez que o Brasil sobe ao pódio na modalidade. Bonfim completou o percurso em 1h19m09s, ficando apenas 14s atrás do campeão, o equatoriano Brian Daniel Pintado. O espanhol Alvaro Martin garantiu o bronze com o tempo de 1h19m11s. 

 

O percurso da prova 

Durante a prova, Bonfim enfrentou momentos de alta tensão. O brasileiro assumiu a liderança logo na largada, mas foi advertido por movimentos irregulares e chegou a cair para a 35ª posição. Porém, recuperou-se rapidamente e voltou a disputar as primeiras colocações. Nos últimos quilômetros, disputou diretamente a medalha de ouro. Apesar de não conseguir superar Pintado, o brasileiro garantiu a prata, num final de prova emocionante. 

Além de Caio Bonfim, outros brasileiros participaram da competição masculina. Max Batista terminou em 28º lugar e Matheus Corrêa, em 39º. Na disputa feminina, Érica Sena foi a melhor colocada do Brasil, terminando em 13º lugar, enquanto Viviane Lyra e Gabriela Souza finalizaram em 18º e 36º lugares, respectivamente. 

 

Caio Bonfim 

A caminhada de Caio Bonfim até essa conquista foi marcada pela perseverança. Essa foi sua quarta participação em Olimpíadas, após competir em Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2021. Até então, o melhor resultado do atleta havia sido um quarto lugar nos Jogos do Rio, em 2016. Agora ele finalmente alcança o pódio, obtendo o melhor resultado de sua carreira. Residente em Sobradinho (DF), Caio é treinado por seus pais, Gianette e João Sena, que também coordenam o Centro de Atletismo de Sobradinho, um projeto familiar que contribui para a formação de novos talentos. 

Com a conquista da prata em Paris, Caio Bonfim se consolida como uma das principais referências da marcha atlética mundial. Desde o Mundial de 2022, onde terminou na sexta posição, o brasileiro tem subido ao pódio em todas as competições internacionais da marcha de 20 km.  

 

Marcha atlética 

A marcha atlética, uma das modalidades mais tradicionais do atletismo, exige uma técnica rigorosa e uma grande resistência física. Os atletas devem manter contato constante com o solo, evitando movimentos que violem as regras da competição, como levantar os dois pés ao mesmo tempo ou dobrar as pernas de maneira inadequada. Juízes especializados monitoram as provas para garantir que os atletas sigam as regras, com o risco de desclassificação em caso de infrações repetidas. 

 

Créditos na foto: Alexandre Loureiro/COB

Judoca brasileiro Rafael Macedo conquista quarto lugar após punição em Paris

O peso-meio-leve avançou na repescagem com uma grande vitória sobre o sul-coreano Juyeop Han, mas, na disputa pelo bronze, foi derrotado pelo francês Maxime-Gael Ngayap Hambou 

O judoca Rafael Macedo, da categoria peso meio-leve (até 90 kg), venceu o sul-coreano Juyeop Han na repescagem, mas perdeu o bronze para o francês Maxime-Gael Ngayap Hambou após acumular punições na Arena do Campo de Marte. 

Desde o início da luta, Macedo buscou a pegada, enquanto Hambou tentava afastá-lo. Com menos de um minuto, ambos receberam uma punição (shido) por falta de combatividade. Macedo tentou uma chave de braço e aplicou um o-uchi-gari, mas o árbitro não pontuou a queda. Com dois minutos restantes, ambos estavam pendurados com duas punições cada. 

Em um momento decisivo, Macedo aplicou um uchi-mata, mas o francês caiu de frente e, em seguida, tentou uma técnica de sacrifício, bem defendida pelo brasileiro. No final, ao tentar uma chave de braço no chão, Macedo cometeu duas penalidades ao pegar por dentro da manga do adversário e trançar as pernas ao redor da cabeça do oponente, resultando em sua desclassificação. 

 

Créditos na foto: Luiza Moraes/COB

Ana Sátila faz melhor resultado do Brasil na canoagem

Sátila completou a descida em 112,70 segundos, marcando o melhor resultado do Brasil na C1. Jessica Fox, da Austrália, conquistou a medalha de ouro, enquanto Elena Lilik, da Alemanha, e Evy Leibfarth, dos EUA, completaram o pódio 

A brasileira Ana Sátila ficou em quinto lugar na disputa da canoa individual (C1) da canoagem slalom nos Jogos de Paris 2024. Ela completou a descida em 112,70 segundos, marcando o melhor resultado do Brasil na C1. A australiana Jessica Fox conquistou o ouro, seguida pela alemã Elena Lilik, com a prata, e pela americana Evy Leibfarth, com o bronze. 

Sátila avançou para a final com o quinto melhor tempo da semifinal, mas um toque na quinta porta resultou em uma punição de dois segundos, complicando suas chances de medalha. Apesar dos erros, ela alcançou um desempenho histórico para o Brasil na canoagem slalom olímpica. 

 

Classificação Final: 

  1. Jessica Fox (AUS) – 101,06 
  2. Elena Lilik (ALE) – 103,54 
  3. Evy Leibfarth (EUA) – 109,95 
  4. Zuzana Pankova (ESQ) – 111,07 
  5. Ana Sátila (BRA) – 112,70 
  6. Monica Doria Vilarrubla (AND) – 113,58 
  7. Gabriela Satkova (TCH) – 114,22 
  8. Alena Marx (SUI) – 114,61 
  9. Eva Hocevar (ESQ) – 115,48 
  10. Miren Lazkano (ESP) – 116,97 
  11. Viktoriia Us (UCR) – 117,98 
  12. Mallory Franklin (GBR) – 165,15 

 

Créditos na foto: Leandro Couri/EM/D.A Press

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