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Foto: Getty Images

COI anuncia equipe de refugiados em Paris

Eles disputarão 12 esportes com o objetivo de conquistar uma medalha inédita na França

 

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou mais uma vez a participação de uma equipe de refugiados, agora para os Jogos de Paris. Concorrendo pela terceira vez na competição, a delegação vai contar com 36 atletas reconhecidos pela ONU (Organização das Nações Unidas) como representantes dos mais de 100 milhões de pessoas expatriadas no mundo.

Serão 23 homens e 13 mulheres com origem de 11 países diferentes da África, da Ásia e das Américas. Para participar, eles foram acolhidos por 15 comitês olímpicos diferentes. O grupo competirá em 12 esportes: atletismo, badminton, boxe, breaking, canoagem, ciclismo, judô, levantamento de peso, natação, taekwondo, tiro esportivo e wrestling.

Na Rio 2016, a equipe olímpica de refugiados tinha 10 atletas e em Tóquio, 29. Dos esportistas que formam a equipe atual, 34 vão competir nos Jogos a convite do COI. Apenas dois conquistaram suas próprias vagas e têm chances inéditas de levar o time de refugiados ao pódio: Cindy Ngamba, boxeadora camaronense refugiada na Grã-Bretanha, e Alireza Abbasi, lutador de taekwondo afegão refugiado no Irã.

Pela primeira vez, a equipe terá uma bandeira própria, sem os aros olímpicos, mas com um coração no centro. Eles contarão com todo o suporte do COI e com bolsas da Fundação Olímpica de Refugiados, criada em 2017. De lá para cá, a entidade permitiu que 400 mil pessoas tivessem acesso ao esporte em segurança.

Com a participação, o comitê quer demonstrar todo o potencial humano de resiliência e excelência que esses esportistas representam e levar uma mensagem de esperança para mais de 100 milhões de pessoas deslocadas ao redor do mundo.

 

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